5 de Outubro de 1910 (Implantação da República)
Como estás cinzenta, minha pobre e velha República. Os que te amaram, os que te veneraram e te transportaram aos ombros, esses, coitados envelheceram de facto ou até já morreram. Ficaram os outros, os que em cada vez maior número não sabem o que significas, nem o que representas, fruto de uma educação obscurantista de uma ditadura de 48 anos. Renasceste em 1974, mas logo surgiram os oportunistas que te colocaram de novo a um canto.
A tua face ainda é bela, o teu peito duro e sensual o teu corpo ainda desperta paixões, mas a verdade é que a maioria dos portugueses preferiu prostituir-se a abraçar-te com paixão.
É fácil a demagogia, difícil é viver com civismo, dignidade, liberdade, igualdade e respeito por si e pelos outros.
As paixões podem estar adormecidas, mas o teu corpo ainda mexe connosco, podemos estar adormedidos, mas não estamos mortos. Já vejo lá ao longe as tuas cores a reaparecer, espero que não seja mais uma ilusão, de qualquer forma não desistirei.
Não desistiremos!
Viva a República! Viva a Liberdade!
A tua face ainda é bela, o teu peito duro e sensual o teu corpo ainda desperta paixões, mas a verdade é que a maioria dos portugueses preferiu prostituir-se a abraçar-te com paixão.
É fácil a demagogia, difícil é viver com civismo, dignidade, liberdade, igualdade e respeito por si e pelos outros.
As paixões podem estar adormecidas, mas o teu corpo ainda mexe connosco, podemos estar adormedidos, mas não estamos mortos. Já vejo lá ao longe as tuas cores a reaparecer, espero que não seja mais uma ilusão, de qualquer forma não desistirei.
Não desistiremos!
Viva a República! Viva a Liberdade!
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