Porque os outros se mascaram mas tu não...
Quem, como eu, acredita em palavras como liberdade, solidariedade, inquietação; quem, como eu, sente que os anos e anos em que utilizou a ideia do voto útil, se transformaram em anos e anos de inutilidade constante; quem, como eu, sente que a indiferença e o vazio em que vivemos não podem ser o quotidiano da nossa vida; quem, como eu, acredita que é possível ter ideias, discuti-las, influenciar positivamente o desenrolar da história - da nossa história - e ser agente dessa própria história; quem, como eu, não gosta de ver reflectido no olhar dos outros as nossas próprias angústias, o marasmo em que nos transformamos; quem, como eu, não deseja ficar sentado, impávido, a discutir a inutilidade da quinta das celebridades, do perverso mundo do futebol, das degradantes anedotas da sic, a assistir à descaracterização permanente da nossa sociedade e da vida que nela vivemos; quem, como eu, se cansou de tanta inércia e gosta da acção como factor determinante do desenvolvimento, deve assumir uma atitude.
Votar Bloco é, antes de mais, valorizar ideias e projectos; votar Bloco é acreditar que este estado de coisas pode ser mudado; votar Bloco é acreditar que finalmente poderemos utilizar de forma útil o nosso direito à indignação, à inquietação, é dizer que estamos presentes neste país que também é o nosso e que não queremos mais ver adiado. Se é tempo de acção, sejamos agentes deste tempo e motores desta acção.
Votar Bloco é, antes de mais, valorizar ideias e projectos; votar Bloco é acreditar que este estado de coisas pode ser mudado; votar Bloco é acreditar que finalmente poderemos utilizar de forma útil o nosso direito à indignação, à inquietação, é dizer que estamos presentes neste país que também é o nosso e que não queremos mais ver adiado. Se é tempo de acção, sejamos agentes deste tempo e motores desta acção.
António Capelo, Actor, Encenador e Mandatário da Candidatura do Bloco no Distrito do Porto
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