A Propósito da Inauguração da Casa da Música
Abriu ontem ao público (com dois excelentes concertos: Clã e Lou Reed) e foi hoje inaugurada oficialmente, com a presença do Presidente da República, a megalómana e polémica Casa da Música do Porto, quatro anos depois do "Porto 2001 - Capital Europeia da Cultura" e por um preço seis vezes superior ao inicialmente calculado.
No ACUSO 1 escrevi um texto sobre este evento no entanto, como uma parte dele tem mais cabimento neste blog do que no outro, transcrevo para aqui uma parte do texto original, dando-lhe um pequeno retoque.
No ACUSO 1 escrevi um texto sobre este evento no entanto, como uma parte dele tem mais cabimento neste blog do que no outro, transcrevo para aqui uma parte do texto original, dando-lhe um pequeno retoque.
Então cá vai ele:
Muita da polémica que se vive em torno da Casa da Música não diz respeito ao projecto em si, mas sim aos conflitos políticos gerados por dois dos piores Presidentes de Câmara que o Porto tem tido nas últimas décadas, Nuno Cardoso e Rui Rio, cada qual com as suas idiossincrasias, que ajudaram a afundar a cidade quer do ponto de vista cultural, quer do ponto de vista de afirmação política e económica no país. Se ao primeiro podemos associar um bairrismo parolo, ao segundo podemos associar um pseudo universalismo de pacotilha e a ambos a mediocridade, por isso ambos descartáveis.
A Casa da Música está aí, com os seus defeitos e virtudes. Cabe-nos a nós, portuenses em particular e aos portugueses em geral, exigir que esta cumpra a missão para que foi construída, isto é, uma casa de todas as músicas sem elitismos e com ecletismo e dirigida pelos próprios artistas.
Muita da polémica que se vive em torno da Casa da Música não diz respeito ao projecto em si, mas sim aos conflitos políticos gerados por dois dos piores Presidentes de Câmara que o Porto tem tido nas últimas décadas, Nuno Cardoso e Rui Rio, cada qual com as suas idiossincrasias, que ajudaram a afundar a cidade quer do ponto de vista cultural, quer do ponto de vista de afirmação política e económica no país. Se ao primeiro podemos associar um bairrismo parolo, ao segundo podemos associar um pseudo universalismo de pacotilha e a ambos a mediocridade, por isso ambos descartáveis.
A Casa da Música está aí, com os seus defeitos e virtudes. Cabe-nos a nós, portuenses em particular e aos portugueses em geral, exigir que esta cumpra a missão para que foi construída, isto é, uma casa de todas as músicas sem elitismos e com ecletismo e dirigida pelos próprios artistas.
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