Os Extremos Tocam-se
A recente atitude do PP em devolver a fotografia de Freitas do Amaral (ex-líder e fundador do CDS), afixada em local próprio destinado aos Presidentes do CDS-PP, ao PS é uma atitude anti-democrática, ridícula, infantil e sobretudo estúpida.
Não tenho nenhuma estima pessoal por Feitas do Amaral. Limitei-me a ir constatando a sua evolução política e, sobretudo, as posições que foi assumindo nas questões nacionais e internacionais, sem nunca ter negado os seus princípios democrata-cristãos. Cada homem é livre de escolher o seu futuro e assim como se louva a viragem de uns também temos que admitir as mudanças de outros. Pelo facto de pertencer a um governo socialista, na qualidade de independente, não significa que Freitas do Amaral tenha rejeitado a democracia-cristã e adoptado o marxismo, mesmo que o tivesse feito ninguém tem o direito de o criticar por isso. Pode e deve ser criticado pela sua prática política, mas nunca por ter mudado de opinião, concorde-se ou não. Muito menos é admissível que se tente apagar o seu passado.
Não tenho mais simpatia por Freitas do Amaral do que a que tive no passado. Não esqueço o seu passado político, da mesma forma que não valorizo o seu presente. Como em qualquer um de nós deve ser respeita a sua evolução, desde que não seja por puro oportunismo e não tenho nenhuma prova que e tenha sido, pois esta mudança já se verifica há muito tempo, sobretudo depois de ter passado pela ONU.
Muitos dirigentes políticos mudaram as suas posições e opções ao longo dos tempos e, tanto quanto eu saiba, não foram estigmatizados por isso, em muitos casos foram até louvados. Vejam-se os casos relativamente recentes de Pacheco Pereira, Zita Seabra, Sousa Franco, Jaime Magalhães, Durão Barroso.
No entanto a atitude do PP foi característica de uma extrema-direita estúpida, reaccionária e anti-democrática que se aproxima, ou se sobrepõe, ao que de pior teve o estalinismo. Apagar as imagens não significa que se apague a História, mas há muita gente que continua sem perceber.
Não tenho nenhuma estima pessoal por Feitas do Amaral. Limitei-me a ir constatando a sua evolução política e, sobretudo, as posições que foi assumindo nas questões nacionais e internacionais, sem nunca ter negado os seus princípios democrata-cristãos. Cada homem é livre de escolher o seu futuro e assim como se louva a viragem de uns também temos que admitir as mudanças de outros. Pelo facto de pertencer a um governo socialista, na qualidade de independente, não significa que Freitas do Amaral tenha rejeitado a democracia-cristã e adoptado o marxismo, mesmo que o tivesse feito ninguém tem o direito de o criticar por isso. Pode e deve ser criticado pela sua prática política, mas nunca por ter mudado de opinião, concorde-se ou não. Muito menos é admissível que se tente apagar o seu passado.
Não tenho mais simpatia por Freitas do Amaral do que a que tive no passado. Não esqueço o seu passado político, da mesma forma que não valorizo o seu presente. Como em qualquer um de nós deve ser respeita a sua evolução, desde que não seja por puro oportunismo e não tenho nenhuma prova que e tenha sido, pois esta mudança já se verifica há muito tempo, sobretudo depois de ter passado pela ONU.
Muitos dirigentes políticos mudaram as suas posições e opções ao longo dos tempos e, tanto quanto eu saiba, não foram estigmatizados por isso, em muitos casos foram até louvados. Vejam-se os casos relativamente recentes de Pacheco Pereira, Zita Seabra, Sousa Franco, Jaime Magalhães, Durão Barroso.
No entanto a atitude do PP foi característica de uma extrema-direita estúpida, reaccionária e anti-democrática que se aproxima, ou se sobrepõe, ao que de pior teve o estalinismo. Apagar as imagens não significa que se apague a História, mas há muita gente que continua sem perceber.
1 Comments:
Estúpida e stalinista, tens toda a razão, Werewoolf!! _ Abraço, IO.
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